Por Julio Ferreira
Biólogo
“A
ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram.”
Adam
Smith (1723-1790),
Economista
escocês.
São
quinhentos anos de história, um meio milênio de procedimentos que nos trouxeram
ao estágio atual. Desembocamos na encruzilhada onde os caminhos da pobreza são
cortados pela riqueza, restando-nos decidir qual o destino a tomar.
A opção
preferencial pela riqueza, entretanto, exige a concentração de esforços para o
desenvolvimento de nossas duplas dimensões pessoais, balizadoras da própria
liberdade. A primeira dimensão é a do aperfeiçoamento moral, cujo roteiro passa
pela ordenação de nossos próprios atos livres. A segunda dimensão é a do fazer
técnico-artístico, cuja conquista dependerá mais do esforço do que do talento.
A procura
destas melhorias, por si só, já nos conduzem ao processo de instigação à
educação contínua, que vai nos introduzindo a modificações capazes de promover
rupturas no binômio vicioso “ignorância-pobreza”.
A
educação, assim, como instrumento eficaz de promoção humana, só desponta no
horizonte de uma sociedade, quando os pecados mortais da timidez e da falta de
vontade política desaparecem, desabrochando pensamentos e ações afirmativas de
uma consciência voltada à sobrevivência comunitária, alicerçada em padrões que
visem à valorização contínua do indivíduo, da família, da própria Cidadania.
Dentro
deste contexto de modernidade , a parceria estratégica que se desenha entre a Prefeitura de Volta
Redonda, com a CSN para o lançamento das bases do primeiro Centro Internacional
e Tecnologia Verde na cidade, merece uma calorosa acolhida pelo setor privado e
pela sociedade
Deste
berço natural magnífico da Siderúrgica Nacional e da primeira corrida do aço, o
velho poderá ser conservado no que ele certamente merece. Dessa chama inovativa
e arrojada , a boa técnica e a determinação política poderão trazer de volta as novidades que engrandecem a vida,
despertando o melhor de todos nós.
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